Com a série documental O Assassino do Baralho da Netflix, somos levados a um mergulho aterrorizante nos eventos que marcaram a Espanha em 2003. Através de imagens de arquivo e entrevistas exclusivas, somos apresentados ao universo sombrio do serial killer Alfredo Galan Sotillo. Entre os entrevistados, está Teresa Sanchez, uma das sobreviventes desse período horripilante. Este artigo explora a vida de Teresa, suas experiências, lutas e a posição atual.
+ Quer ganhar um teste de até 1 MÊS GRÁTIS DE STREAMING? CLIQUE AQUI e aproveite!
Quem é Teresa Sanchez?
Nascida na bela cidade de Soria, em Castela-Leão, no centro-norte da Espanha, Teresa Sanchez se mudou para a movimentada Madri aos 18 anos em busca de uma vida independente. Mal sabia ela que, ao comprar o Bar Rojas em Alcalá de Henares e estabelecer uma família, estaria no caminho do terror que a levaria a uma experiência de vida ou morte no dia 5 de fevereiro de 2003, quando ‘The Playing Card Killer’ entrou em seu bar e abriu fogo.
O dia em que o mundo virou de cabeça para baixo
Como Teresa relembra na série documental, aquele fatídico dia começou como qualquer outro. Seu filho, Mikel Jimenez Sanchez, costumava visitá-la no horário de fechamento do bar, mas naquele dia, veio almoçar porque ela estava passando mal. Enquanto eles comiam, uma cliente chamada Juana Dolores Uclés entrou no bar para usar o telefone. Foi quando um homem entrou, disparou um tiro na cabeça de Mikel e virou-se para Teresa.
Em um estado de choque e confusão, Teresa tentou se esconder, rastejando em direção ao depósito nos fundos. Mas o homem já estava disparando. Ela foi baleada no cotovelo e nas costas, com a bala saindo do peito. Fingindo estar morta, ela se enrolou na posição fetal. Porém, o homem deu mais um tiro nela, na coxa, antes de finalmente sair do bar.
Depois do ataque: a luta pela justiça
Quando acordou na UTI após uma cirurgia de emergência, Teresa foi imediatamente abordada pelos investigadores. Ainda intubada, ela ajudou a produzir um retrato falado do agressor e continuou cooperando com as autoridades após sua recuperação.
Embora sua cooperação tenha sido crucial para o caso, Teresa ainda enfrentou dificuldades. Ela teve que perder o funeral de seu filho, pois ainda estava no hospital, e descobriu que nenhuma indenização foi oferecida aos sobreviventes ou às famílias das vítimas.
Teresa Sanchez Hoje
Após o incidente, Teresa Sánchez Garcia se mudou para a casa de seus pais em Bilbao por um tempo, mas sempre continuou a colaborar com as autoridades locais de Madri. Ela testemunhou contra Alfredo Galan Sotillo no tribunal, apesar da pressão externa e da angústia pessoal.
Agora com 58 anos, Teresa continua a lutar com as memórias do passado, mas tenta manter viva a memória de seu filho, Mikel. Ela confessou que muitas vezes pensou em tirar a própria vida, mas se manteve firme por amor à família. “Eu tinha que continuar vivendo, e é isso que estou fazendo”, disse ela.
Gostou do nosso conteúdo? Acompanhe-nos no Google News e não perca nenhuma notícia.