O Apple TV+ tem se destacado ao trazer dramas e comédias que receberam aclamação invejável da crítica. Entre os destaques estão séries como The Morning Show, Severance e, The Crowded Room. No entanto, uma série menos conhecida, intitulada Trying, tem sido uma verdadeira joia de comédia que merece atenção. Embora Ted Lasso tenha sido um grande sucesso, Trying se destaca como uma comédia britânica no Apple TV+ que entrega uma dose de positividade e humor necessários em tempos difíceis.
Trying é a comédia de sentir-se bem escondida do Apple TV+
Trying, uma série menos conhecida do Apple TV+, na verdade estreou no serviço de streaming três meses antes da primeira temporada de Ted Lasso e continuou pelo mesmo número de temporadas até agora. A série conta com os protagonistas de Black Mirror: White Christmas, Esther Smith e Rafe Spall, interpretando Nikki e Jason, respectivamente, um casal na faixa dos trinta anos tentando ter um bebê.
Rapidamente, a série se torna menos sobre a tentativa literal e mais sobre o processo de adoção, com o apoio de um hilário conjunto de amigos e familiares. Assim como na primeira temporada de Ted Lasso, o drama dessa série está intrinsecamente ligado à premissa, permitindo que seus personagens incorporem o espírito positivo e o humor necessários para superar os desafios.
A série também aborda os conflitos internos proporcionados por essa situação, mas a cada episódio termina com uma mensagem reconfortante de amor, apoio e perdão.
O elenco de apoio de ‘Trying’ é um dos melhores da TV atualmente
Além de Spall e Smith, Trying também conta com a participação da família e dos amigos do casal. O melhor amigo de Jason, Freddy, interpretado por Oliver Chris, traz um toque de humor afiado que só poderia ser entregue por um personagem com uma mentalidade corporativa privilegiada.
Freddy passa por um arco de redenção ao longo da série, após cometer vários erros em seu casamento com Erica, interpretada por Ophelia Lovibond (de Guardians of the Galaxy e Minx). O casal serve como uma relação comparativa ao casal principal, assim como a irmã reservada de Nikki, Karen (Siân Brooke), e seu marido Scott (Darren Boyd).
Boyd é um veterano da comédia britânica, tendo estrelado em Dirk Gently, Spy e The Outlaws, e traz risadas consistentes para a série enquanto Scott busca desesperadamente um estilo de vida de escritor famoso, apesar de sua falta de talento.
A longevidade de ‘Trying’ supera ‘Ted Lasso’
Como mencionado anteriormente, Nikki e Jason param de “tentar” ter um filho biológico logo no início da série, mas isso não significa que Trying abandonou sua premissa. O verdadeiro significado do título da série fica claro desde o início e oferece uma longevidade que Ted Lasso não possui. A primeira temporada trata da aprovação do casal como pais adotivos pela comissão. Essa premissa naturalmente traz à tona histórias relacionadas à autoestima e à autocrítica.
Embora mesmo os melhores pais admitam que não sabem o que estão fazendo no início, como pessoas na posição de Nikki e Jason podem convencer uma comissão de profissionais de que são pais perfeitos, ao mesmo tempo em que lidam com os problemas cotidianos que surgem por serem humanos? Porém, como Penny, personagem interpretada por Imelda Staunton, explica a eles, não se trata de ser perfeito. Trata-se de tentar: “Eu sei que é difícil. É uma tarefa gigantesca. E eu deveria saber, criei duas crianças felizes, amigáveis e bem ajustadas… de quatro!”
A segunda temporada trata de tentar serem escolhidos para adotar uma criança em um mundo competitivo de adoção. É difícil não se comparar aos outros quando se está em uma competição direta, mas as dúvidas e as falhas pessoais de Nikki e Jason inevitavelmente vêm à tona quando eles precisam convencer uma comissão de que são os mais adequados!
Apaixonados por uma menina pequena, Nikki e Jason decidem cuidar dela como pais temporários enquanto aguardam a aprovação para adoção, e, como prova de seu compromisso, eles também cuidam do irmãozinho da menina. A história continua na terceira temporada, em que eles tentam amar seus novos filhos o máximo possível antes que sejam potencialmente adotados por pais “mais adequados” no futuro.
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