Quando se fala em filmes de monstros, logo vem à mente cenas de destruição e caos. Entretanto, o filme “Megatubarão” (2018) oferece uma dimensão mais profunda, colocando em discussão a eterna tensão entre ciência e natureza. “Nós fizemos o que as pessoas sempre fazem. Descobrir e depois destruir”, a linha ressoa ao longo da narrativa, sugerindo uma reflexão sobre as consequências das ações humanas.
Trama de Megatubarão 1
Jonas Taylor é um especialista em resgates subaquáticos que é chamado para uma missão após um submarino ficar preso nas profundezas da Fossa das Filipinas. O desafio não é apenas físico, mas moral. Em uma situação de vida ou morte, Taylor toma a difícil decisão de deixar alguns para trás para salvar outros, baseado em sua intuição sobre uma criatura misteriosa.
A história avança 5 anos, e somos apresentados à estação de pesquisa subaquática Mana One, que tem financiamento do bilionário Jack Morris. A equipe da estação, liderada pelo Dr. Minway Zhang, acredita que a base da Fossa Mariana – conhecida como o ponto mais profundo da Terra – pode não ser o fundo real, mas uma camada de sulfeto de hidrogênio, abaixo da qual existe um mundo inteiramente novo.
A exploração desse desconhecido acaba quando uma gigantesca criatura ataca o submersível da estação. A mensagem final enviada pela tripulação é um eco do passado: “Jonas estava certo”. A presença da criatura, identificada como um Megalodon, um tubarão pré-histórico, revela-se uma ameaça não só para a equipe da Mana One, mas para o mundo.
Ciência vs Natureza
A essência propagandística dos filmes de monstros é clara: a humanidade, em sua incessante busca pelo desconhecido, frequentemente enfrenta consequências imprevistas. “Megatubarão 1” ilustra isso brilhantemente. O Megalodon, uma espécie pensada estar extinta, é trazido de seu habitat oculto. E o resultado disso, é um rastro de destruição.
Porém, o filme também toca em um ponto crucial: a capacidade humana de corrigir seus erros. A equipe do Mana One, juntamente com Jonas, faz tudo ao seu alcance para neutralizar a ameaça que eles inadvertidamente desencadearam. Entre batalhas épicas e momentos de tensão, a tripulação tenta lidar com o megalodon usando ciência, coragem e cooperação.
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“Megatubarão 1”, ao contrário de muitos outros filmes do gênero, não conclui com uma vitória definitiva. O aparecimento de outro Megalodon sugere que a ameaça persiste. Isso serve como um lembrete contínuo das consequências não intencionais de brincar com a natureza.
Em um mundo cada vez mais definido pela intervenção humana, “Megatubarão 1” é uma alegoria oportuna sobre a necessidade de equilíbrio entre nossa curiosidade científica e o respeito pela natureza. Embora o filme possa ser uma festa de ação e suspense, seu subtexto é um alerta: a natureza, quando perturbada, pode morder de volta.
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