Mask Girl: História Real Por Trás do Dorama da Netflix

Em meio a uma cultura impregnada de padrões estéticos rigorosos e a pressão constante da celebridade, a série da Netflix “Mask Girl” mergulha profundamente na psique sul-coreana. Mas o que realmente impulsiona a narrativa dessa série é a interrogação: até onde alguém iria para se encaixar e ser aceito? E afinal, a história se baseia em fatos reais? Descubra a seguir.

Mask Girl se baseia em fatos reais?

Ao contrário do que muitos podem pensar, “Mask Girl” não se baseia em uma história real. A série, por mais realista que possa parecer, é na verdade uma adaptação do webtoon Naver de Mae-mi e Hee-se, publicado entre 2015 e 2018.

No entanto, o talento de Kim Young-hoon não apenas transformou o webtoon em um roteiro cativante de sete episódios, mas também trouxe à vida uma história envolvente que reflete questões pertinentes da sociedade sul-coreana.

A Jornada de Mo-mi e a Pressão dos Padrões de Beleza

A Coreia do Sul é amplamente reconhecida como a capital mundial da cirurgia plástica. Este título, inevitavelmente, tem implicações significativas nos padrões de beleza e na cultura das celebridades do país. Kim Mo-mi, a protagonista, personifica essa luta.

Como uma jovem que não atende aos padrões convencionais de beleza, ela se vê forçada a levar uma vida dupla – uma funcionária de escritório durante o dia e a enigmática “Garota Mascarada” à noite. O que torna “Mask Girl” uma série tão expansiva é sua abordagem única em relação à narrativa. O programa começa em 1989, com uma jovem Mo-mi e se estende até 2023, mostrando sua luta para resgatar sua filha da prisão.

Diferentes personagens assumem a narração em episódios distintos, permitindo ao público experimentar uma gama variada de perspectivas, desde a própria Mo-mi até figuras secundárias em sua vida. Esta estratégia narrativa não apenas enriquece a história, mas também destaca a complexidade dos personagens e seus relacionamentos.

Além das questões de beleza e identidade, “Mask Girl” também se aprofunda nas questões de violência masculina e o poder destrutivo dos rumores. Mo-mi experimenta a traição e a violência em primeira mão, enquanto também é vítima da percepção distorcida dos outros. Esta série não se esquiva de abordar tópicos sensíveis e desafia seu público a refletir sobre as consequências de suas ações e palavras.

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Magdalena Schneider

Magdalena Schneider

Magdalena Schneider atua como redatora e editora chefe do site desde 2020. Moradora de Porto Alegre (RS), é sócia e redatora dos portais Minha Série Favorita, Very Money e Curtindo Porto Alegre. Formada em Psicologia pela Faculdade IENH, e especialista em Saúde Mental e Atenção Psicossocial, vê na criação de conteúdo, uma oportunidade de comunicar e transformar o mundo. No Minha Série Favorita, é responsável pela busca de pautas diárias, escrita e publicação das matérias, visando informar e trazer conteúdos relevantes ao portal. Sendo assim, Magdalena atua há quatro anos no campo da comunicação e criação de conteúdo.