Em 1996, o filme “Jovens Bruxas” entrou no universo cinematográfico trazendo uma visão intrigante sobre jovens excluídos socialmente que descobrem poderes místicos. Anos depois, Zoe Lister-Jones nos convida a mergulhar novamente nesse universo com “Jovens Bruxas – Nova Irmandade”, introduzindo novos personagens e conflitos.
Em suma, o filme original, embora tenha recebido críticas mistas, se tornou cult graças ao seu tratamento imaginativo do terror gótico e pela representação sensível de questões sociais. A sequência, por sua vez, escolhe um caminho menos explícito de conexão com o original, uma decisão que surpreendentemente beneficia o novo filme, dando-lhe uma identidade distinta.
Jovens Bruxas – Nova Irmandade: Uma Nova Trama
Lilith “Lily” Schechner e sua mãe, Helen, mudam-se para uma cidade tranquila após Helen iniciar um relacionamento com Adam Harrison, um proeminente palestrante motivacional. Na escola, após um episódio traumático, Lily é acolhida por Frankie, Tabby e Lourdes.
Descobrindo um pendente oculto em seu colar, as jovens percebem que Lily é a quarta integrante que tanto procuravam para o seu coven. Com sua chegada, elas desbloqueiam habilidades mágicas poderosas, que vão desde parar o tempo até a comunicação telepática.
Ao contrário do filme original, onde as protagonistas usam seus novos poderes de forma vingativa e eventualmente se voltam umas contra as outras, “Legacy” aborda um tema mais centrado na moral. Após uma tragédia envolvendo Timmy, um colega de escola, o círculo de Lily enfrenta dilemas morais sobre o uso de seus poderes e as responsabilidades que vêm com eles. A consequente separação entre elas é temporária, mas destaca a integridade moral das personagens.
Quem é o Verdadeiro Adversário?
Adam, o novo padrasto de Lily, se apresenta como a personificação da masculinidade tóxica. Sua visão fanática sobre quem merece poder e quem não merece é um retrato sombrio do patriarcado. A confrontação final entre as jovens bruxas e Adam reforça a mensagem sobre a importância da união contra adversidades.
Uma reviravolta revela mais sobre a origem de Lily. Descobre-se que sua verdadeira mãe é Nancy, personagem central do filme original. Este reencontro sugere que os desafios enfrentados por Lily e seu coven estão longe de terminar, introduzindo uma possível continuidade para a saga.
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