House of the Dragon: Como o final da 2ª temporada revela a tensão entre poder e liberdade?

A temporada 2 de House of the Dragon encerra com um final que destaca as complexidades do poder e da liberdade, especialmente através dos destinos de Rhaenyra Targaryen e Alicent Hightower. A diretora Geeta Vasant Patel, em uma entrevista com The Wrap, detalha como as escolhas visuais e narrativas no final da temporada refletem o estado emocional e a evolução dos personagens.

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O Final da Temporada 2: Rhaenyra vs. Alicent

No episódio final, “The Queen Who Ever Was,” vemos Alicent Hightower (Olivia Cooke) inesperadamente visitando Dragonstone com a esperança de negociar a paz com Rhaenyra Targaryen (Emma D’Arcy). Essa tentativa de resolução pacífica surge após uma visita anterior de Rhaenyra a King’s Landing, onde ela também buscava uma solução diplomática.

Patel explica que o contraste visual entre Rhaenyra e Alicent no final da temporada foi cuidadosamente planejado para refletir suas jornadas. Rhaenyra é mostrada através das prateleiras de um livro em forma de diamante, simbolizando sua prisão e a carga de liderar uma guerra devastadora. Em contraste, Alicent é vista olhando para o nascer do sol sobre o mar, representando uma sensação de liberdade ao ter transferido a responsabilidade e o peso para Rhaenyra.

A Diferença Entre Poder e Liberdade

A temporada 2 revela um paradoxo intrigante: apesar de Rhaenyra terminar a temporada em uma posição de poder muito maior do que Alicent, ela é, paradoxalmente, mais aprisionada por suas responsabilidades e escolhas. Rhaenyra, com seus dragões e o apoio das tropas dos Rios e do Norte, está imersa na guerra, cuja destruição iminente parece inevitável. A liderança e o peso de suas decisões sobre o futuro dos Sete Reinos tornam seu poder uma espécie de prisão.

Alicent, por outro lado, apesar de sua aparente perda de influência e poder, alcança um tipo de liberdade ao ver que sua tentativa de paz, embora tardia, a libera da responsabilidade direta pelo futuro do reino. Sua impotência em moldar o destino dos Verdes e a percepção de que não pode mais alterar o curso dos eventos lhe proporciona uma sensação inesperada de liberdade.

O Futuro de Rhaenyra e Alicent

O final da temporada 2 coloca Rhaenyra e Alicent em posições opostas em termos de poder e liberdade. Rhaenyra está configurada para liderar uma guerra potencialmente destrutiva na próxima temporada, enquanto Alicent, embora em uma posição de fraqueza, alcança uma forma de libertação ao liberar-se da carga de decidir o destino de Westeros.

A escolha de Patel e do showrunner Ryan Condal de encerrar a temporada com essa dicotomia visual e narrativa reflete uma meditação profunda sobre o verdadeiro custo do poder e as nuances da liberdade. Rhaenyra, mesmo poderosa, enfrenta um futuro sombrio, enquanto Alicent encontra uma forma de alívio ao se desvincular do peso das decisões que agora recaem sobre a cabeça de sua rival.

À medida que House of the Dragon avança para a temporada 3, a série continuará explorando essas temáticas complexas, mostrando como o poder e a liberdade se entrelaçam e afetam os destinos dos personagens e o futuro dos Sete Reinos.

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Magdalena Schneider

Magdalena Schneider

Magdalena Schneider atua como redatora e editora chefe do site desde 2020. Moradora de Porto Alegre (RS), é sócia e redatora dos portais Minha Série Favorita, Very Money e Curtindo Porto Alegre. Formada em Psicologia pela Faculdade IENH, e especialista em Saúde Mental e Atenção Psicossocial, vê na criação de conteúdo, uma oportunidade de comunicar e transformar o mundo. No Minha Série Favorita, é responsável pela busca de pautas diárias, escrita e publicação das matérias, visando informar e trazer conteúdos relevantes ao portal. Sendo assim, Magdalena atua há quatro anos no campo da comunicação e criação de conteúdo.