Guerra e Revolta, Final Explicado: O que acontece com o Rei Seonjo?

Vamos desvendar o final de Guerra e Revolta, e entender o que acontece com os principais personagens, especialmente o Rei Seonjo.

O filme Guerra e Revolta (Uprising) apresenta uma história complexa sobre amizade, política e as hierarquias sociais na antiga Coreia. Embora a narrativa envolva saltos temporais e pareça difícil de acompanhar em certos momentos, no fundo, a mensagem é simples e poderosa: a crítica à discriminação de classes e os conflitos pessoais que emergem dessa estrutura. Aqui, vamos desvendar o final do filme e entender o que acontece com os principais personagens, especialmente o Rei Seonjo.

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Como Jong-Ryeo e Cheon-Yeong se tornam inimigos?

Guerra e Revolta

A amizade improvável entre Jong-Ryeo, descendente de uma família militar poderosa, e Cheon-Yeong, seu “escravo,” começa na infância. Cheon-Yeong, apesar de não ter nascido escravo, acaba nessa condição por causa dos problemas enfrentados por sua família. Em vez de Jong-Ryeo ser punido por seus fracassos na arte da espada, Cheon-Yeong é espancado em seu lugar, o que cria uma situação injusta e dolorosa. No entanto, Cheon-Yeong, ao invés de ceder, resolve ensinar Jong-Ryeo a lutar, fortalecendo a amizade entre os dois.

No entanto, o sistema hierárquico acaba corroendo essa amizade. Quando Cheon-Yeong traz honra para a família de Jong-Ryeo ao passar no exame militar em seu lugar, ele esperava ser libertado da escravidão, promessa que nunca se concretiza. Em vez disso, Jong-Ryeo o envia para lutar contra os invasores japoneses, mantendo a esperança de que isso o libertaria. Esse ressentimento marca o início do afastamento entre eles.

A reviravolta final entre Jong-Ryeo e Cheon-Yeong

guerra e revolta
Imagem: Netflix

Após sete anos de guerra, Cheon-Yeong retorna e descobre que a família de Jong-Ryeo foi destruída pela rebelião de seus próprios servos. Mesmo tentando salvar a esposa e o filho de Jong-Ryeo, ele não consegue, pois a esposa de seu amigo, presa ao preconceito social, se recusa a ser tocada por um escravo, preferindo morrer nas chamas.

No clímax do filme, Cheon-Yeong e Jong-Ryeo se reencontram em um confronto. Jong-Ryeo acredita que Cheon-Yeong é responsável pela morte de sua família, mas, durante a batalha, a verdade vem à tona: sua esposa escolheu morrer em vez de ser salva por um homem de classe inferior. Esse entendimento dissolve a amargura entre os dois, mas, antes que a reconciliação possa se concretizar, Jong-Ryeo é fatalmente ferido. Cheon-Yeong, em um gesto de vingança, mata o líder japonês Genshin e, em seus momentos finais, compartilha uma última troca de amizade com Jong-Ryeo.

O Destino do Rei Seonjo

Enquanto o drama pessoal entre Jong-Ryeo e Cheon-Yeong se desenrola, o filme também explora a decadência do rei Seonjo. Governante ganancioso, Seonjo acredita que sua aliança com os invasores japoneses trará riqueza ao seu reino, ignorando as consequências para a população mais pobre. Quando a guerra atinge seu auge, o rei abandona seu trono e foge, deixando o país em um caos absoluto.

No final de Guerra e Revolta, Seonjo recebe um “presente” dos japoneses: caixas prometidas como tesouro. Ao abrir as caixas, o rei encontra sal, que ao ser revirado revela partes de corpos humanos, especialmente narizes, em uma macabra retribuição pela sua traição e ganância.

O significado do final de Guerra e Revolta

O filme termina com Cheon-Yeong e os sobreviventes da revolta fundando uma nova comunidade chamada “Beom Dong,” que simboliza a esperança de uma sociedade justa e unida. No entanto, mesmo com esse final esperançoso, a obra deixa uma reflexão amarga: apesar dos esforços para construir um mundo melhor, a natureza cíclica do poder e da violência sugere que os conflitos continuarão. A mensagem de Guerra e Revolta ecoa para o presente, alertando para as consequências da ganância e da desigualdade social.

Em resumo, Guerra e Revolta nos mostra que, embora a história de amizade e traição entre Jong-Ryeo e Cheon-Yeong tenha um desfecho trágico, ela também oferece uma crítica poderosa às estruturas sociais que perpetuam a injustiça, e o destino do Rei Seonjo serve como um lembrete de que a ganância sempre cobra seu preço.

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