Órfã (2009), um thriller psicológico dirigido por Jaume Collet-Serra, ganhou notoriedade graças à performance inquietante de Isabelle Fuhrman, que interpretou Esther, uma menina aparentemente inocente, mas com segredos sombrios. A atuação de Fuhrman, combinada com a direção habilidosa e performances marcantes de Vera Farmiga e Peter Sarsgaard, transformou um enredo aparentemente simples em uma obra notável, embora com suas peculiaridades.
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Afinal, vale a pena assistir Órfã 2: A Origem?
A sequência/prequel, Órfã 2: A Origem, trouxe de volta Fuhrman no papel de Esther, agora como uma versão mais jovem da personagem. No entanto, ao contrário do primeiro filme, A Origem não consegue recriar a mesma magia. O que foi intrigante em 2009, a aparição de uma menina madura fisicamente e emocionalmente, perde o impacto no prequel, já que Fuhrman agora está mais velha do que quando foi originalmente escalada.
Tentativas de rejuvenescer a atriz com efeitos digitais e dublês são evidentes, mas não conseguem disfarçar as marcas do tempo, especialmente em áreas como as rugas ao redor da boca e dos olhos. Isso torna difícil acreditar na premissa, que envolve Esther se infiltrando em uma família americana rica, enganando o casal interpretado por Julia Stiles e Rossif Sutherland. Embora o enredo tente justificar a ingenuidade dos adultos, a construção do suspense fica comprometida pela falta de credibilidade.
Outro ponto negativo é a falta de originalidade. O filme não traz nada de novo ao universo que foi criado pelo original. Em vez de expandir ou explorar mais a fundo o mistério de Esther, a sequência se limita a reciclar elementos do primeiro filme, como os desenhos com tinta fluorescente e o tom de subtexto perturbador. Tentativas de recriar momentos de tensão, como a cena sexual voyeurística que fez sucesso no primeiro filme, acabam sendo fracas e sem o impacto que o público esperaria.
Em resumo, Órfã 2: A Origem não consegue entregar a mesma tensão e criatividade que seu predecessor. A tentativa de estender uma história que funcionou bem uma vez não resulta em algo tão intrigante ou interessante. Para os fãs que esperam algo mais profundo ou inovador, o filme é uma decepção. Se você é fã do primeiro filme, talvez seja melhor manter a memória intacta e não se arriscar com essa sequência medíocre.
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