O Brutalista não é apenas um filme; é uma experiência cinematográfica que nos envolve em sua grandiosidade, estética marcante e narrativa profunda. Sob a direção de Brady Corbet, o longa mergulha no imaginário da América do pós-guerra, explorando as tensões culturais, sociais e arquitetônicas que moldaram o país. É um épico moderno que transborda sensibilidade, mistério e uma reflexão intensa sobre a imigração, o antissemitismo e a busca pela grandeza.
Um Olhar Sobre a História de O Brutalista
A trama nos apresenta László Tóth (Adrien Brody), um arquiteto húngaro e sobrevivente do Holocausto que emigra para os Estados Unidos em busca de uma nova vida. Chegando em um país repleto de oportunidades, mas também de preconceitos, Tóth encontra seu caminho através do patrocínio excêntrico de Harrison Van Buren (Guy Pearce), um magnata com ambições de deixar um legado arquitetônico.
Enquanto Tóth tenta equilibrar sua visão artística e a pressão de um novo mundo, o filme revela as tensões entre o velho e o novo, o luxo e a simplicidade, e o que realmente significa construir algo duradouro – seja em concreto ou nas relações humanas.
Elenco de Primeira Linha
Adrien Brody entrega uma performance intensa e visceral, talvez uma das melhores de sua carreira, enquanto Felicity Jones interpreta Erzsébet, sua esposa, com emoção e profundidade. Guy Pearce brilha como Van Buren, trazendo um equilíbrio perfeito entre o charme aristocrático e a crueldade reprimida.
- Adrien Brody – László Tóth
- Felicity Jones – Erzsébet Tóth
- Guy Pearce – Harrison Van Buren
- Raffey Cassidy – Zsófia
- Isaach de Bankolé – Gordon
- Joe Alwyn – Harry Van Buren
- Alessandro Nivola – Attila
Direção e Estética
A direção de Corbet é ambiciosa e grandiosa, preenchendo cada cena com um senso de magnitude. A cinematografia de Lol Crawley transforma cada quadro em uma obra de arte, destacando o contraste entre as paisagens europeias e os vastos horizontes americanos. A arquitetura do filme reflete a própria jornada do protagonista: crua, concreta e imponente.
Recepção da Crítica
Desde sua estreia, O Brutalista tem sido elogiado por sua ousadia narrativa e estética inovadora. Críticos apontam a maneira como Corbet mistura influências de Cidadão Kane e Ayn Rand, criando uma obra que é ao mesmo tempo introspectiva e grandiosa. A crítica também ressalta a força das atuações, especialmente de Adrien Brody, cuja entrega eleva o filme a outro patamar.
Vale a Pena Assistir O Brutalista?
- Nota: ★★★★★ (5/5 estrelas)
Definitivamente. O Brutalista não é um filme convencional – é uma obra que exige paciência, mas recompensa o espectador com uma experiência cinematográfica rica e provocadora. Se você aprecia filmes que desafiam, instigam e permanecem com você muito depois dos créditos finais, esta é uma escolha certeira.
Prepare-se para ser transportado por um épico moderno que não apenas narra uma história, mas a constrói, tijolo por tijolo, diante de seus olhos.
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