Crítica: Até o Limite – Vale a pena assistir ao filme?

Até o Limite (On the Line), estrelado por Mel Gibson, promete ser um thriller tenso ao explorar um choque entre um apresentador de rádio e um misterioso ouvinte com sede de vingança. No entanto, apesar de sua premissa intrigante, o filme se perde em uma execução desajeitada e diálogos pouco inspirados, deixando o público com mais frustração do que tensão.

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Enredo de Até o Limite

Mel Gibson interpreta Elvis Cooney, um radialista veterano e provocador que comanda um programa noturno em Los Angeles. Em uma de suas transmissões, Elvis recebe uma ligação de Gary, um ouvinte que afirma estar mantendo a esposa e a filha do apresentador como reféns. O motivo? Um erro do passado de Elvis que ele agora precisa reparar, enquanto participa de um jogo mortal que se desenrola ao vivo.

Acompanhado por sua assistente Mary (Alia Seror O’Neill) e o inexperiente estagiário Dylan (William Moseley), Elvis tenta salvar sua família enquanto enfrenta um inimigo que manipula cada movimento seu. O filme promete misturar tensão psicológica e ação claustrofóbica, mas entrega pouco além de clichês e reviravoltas previsíveis.

O Que Funciona

  1. Mel Gibson em Foco: Apesar das limitações do roteiro, Gibson entrega uma atuação intensa, incorporando a arrogância e o desgaste emocional do personagem. Ele domina a cena, mas sua performance não é suficiente para elevar o filme.
  2. A Premissa Inicial: A ideia de um jogo psicológico ao vivo na rádio tem potencial, evocando clássicos como O Homem que Sabia Demais ou Nick of Time. A tensão inicial entre o apresentador e o antagonista é promissora.
  3. Clima de Isolamento: A ambientação em um prédio de rádio vazio à noite cria uma atmosfera de isolamento que poderia ter sido melhor explorada.

Os Problemas

  1. Ritmo Desigual: Grande parte do filme é gasta em cenas que não avançam a narrativa. A perseguição dentro do prédio da rádio se arrasta, e o suspense dá lugar ao tédio.
  2. Diálogos Pouco Inspirados: Muitas falas soam artificiais, como uma tentativa forçada de soar “inteligente” ou “metalinguístico”. Em certo momento, Elvis questiona: “Que tipo de filme B é esse?” – um comentário que acaba sendo mais uma autocrítica do que uma piada.
  3. Plot Twists Previsíveis: Embora o filme tente surpreender nos minutos finais, as reviravoltas são mal preparadas e não impactam como deveriam. O desfecho se arrasta desnecessariamente, prejudicando qualquer impacto que a trama pudesse ter.
  4. Falta de Originalidade: A trama evoca comparações com outros filmes do gênero, mas não acrescenta nada de novo. Até mesmo a tensão do jogo psicológico, um dos pontos altos de histórias semelhantes, é diluída pela falta de foco.

Veredito Final: assistir ou não, Até o limite?

Nota: ⭐⭐☆☆☆

Até o Limite tinha potencial para ser um thriller tenso e envolvente, mas tropeça em sua própria execução. Apesar da performance sólida de Mel Gibson, o filme é prejudicado por diálogos fracos, ritmo lento e uma narrativa que não entrega a intensidade prometida.

Vale a pena assistir? Não. Se você gosta de thrillers psicológicos, há opções muito melhores disponíveis. Pule esta e procure algo mais envolvente no catálogo da Netflix.

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