Como bem sabemos, toda animação da Pixar nos presenteia em seu início com um inédito e adorável curta-metragem que nos faz refletir e, muitas vezes, até mesmo chorar. Não seria diferente com Os Incríveis 2 e o adorável cura Bao ‘cozido’ por Domee Shi.
Nele você verá uma mamãe chinesa que esta muito triste já que seus filhos foram embora, assim habitando o mundo da Síndrome do Ninho Vazio. Então, acidentalmente, ela cria um pequeno e adorável bolinho com bracinhos, perninhas e um sorriso encantador. Imediatamente, com seu extinto materno aflorado, a personagem o adota e cuida como um bebê com toda a empolgação que teve com seus próprios filhos. Porém, as coisas começam a mudar quando o bebê Bao começa a se rebelar.
Em entrevista a Revista Time, Domee conta que no início, ela se preocupou muito se o filme seria muito dark ou culturalmente específico para a Pixar, porém Becky Neiman, produtora do estúdio, disse que sua intenção era expandir as histórias contadas e também os própros contadores dela, nada melhor do que aproveitar o conceito de cozinhar e comer em família. Como o próprio Samuel L. Jackson disse, Os Incríveis 2 é um filme não apenas sobre ser um super-herói como também trata da família em primeiro lugar.
Na entrevista, ela também conta sobre a origem de sua ideia. Sendo filha única, ela sempre sentiu que era um pequeno bolinho superprotegido. Sua mãe, também de origem chinesa, sempre se preocupou em tê-la próxima e mantê-la seguro e foi isso que ela quis passar em seu curta, falando sobre uma família super protetora e sua criança, que no caso está na metáfora do bolinho. E por que usar este alimento? Sua intenção era criar algo como o conto de fadas do boneco de gengibre, porém com comida chinesa e como a diretora cresceu auxiliando sua mãe a fazer bolinhos, nada melhor do que trazê-los.
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