A rede de cinemas Cinemark está enfrentando problemas com o público. Isso se deve à exibição do documentário 1964, o Brasil entre armas e livros, exibido em algumas salas da rede. Segundo alguns, o documentário tem a intenção de exaltar o golpe de 1964, principalmente pelo fato de estar na programação de “comemoração a 64”. Vendo que boa parte de seus consumidores ficaram revoltados com tal exibição, a empresa emitiu um comunicado declarando repúdio a tais atitudes. Então confira a seguir:
— Cinemark Brasil (@cinemarkoficial) April 1, 2019
Como se não bastasse o comunicado feito pela própria Cinemark, alguns shoppings também deram declarações isentando-se da culpa do ocorrido. Um destes estabelecimentos foi o Pátio Savassi, de Belo Horizonte – Minas Gerais. Confira o que disse a empresa em seu Twitter:
O Pátio Savassi informa que a exibição do filme “1964 O Brasil entre armas e livros” se tratou de um evento realizado no Cinemark, que é operador e locatário das salas de cinema no shopping e único responsável pela programação exibida em suas dependências.
— Meu Pátio Savassi (@meupatiosavassi) April 1, 2019
Como é possível notar no post, o shopping faz questão de ressaltar que o evento foi de total responsabilidade da Cinemark, tendo o Pátio Savassi zero envolvimento com o fato.
A Cinemark pode afirmar não ter relação com as exibições, mas é inegável que boa parte das salas que exibiram o documentário faziam parte da rede.
1964, o Brasil entre armas e livros é um documentário realizado pelo polêmico projeto Brasil Paralelo. Portanto, desde o anúncio de tal documentário, polêmicas já vinham sendo acumuladas sobre o assunto.