Shonda Rhimes foi contratada em 2017 pela Netflix, tendo um contrato milionário de exclusividade. Ela foi responsável, por sucessos como Scandal, Grey’s Anatomy e How To Get Away With Murder. Esses títulos que foram muito aclamados pelo público, fizeram com que as expectativas sobre Rhimes na Netflix fossem altas. E passados três anos desde sua contratação, ela lança Bridgerton – uma série adaptada da saga literária (muito popular) de Julia Quinn.
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Conheça Bridgerton
A série foi criada por Chris Van Dusen. Essa, é a primeira série da icônica Shonda Rhymes para a Netflix. É inspirada nos romances homônimos de Julia Quinn. A trama, conta a história de oito irmãos da família Bridgerton – uma das mais importantes da alta sociedade inglesa do século XIX. Nessa época, os casamentos são um verdadeiro mercado.
Dentro desse cenário, encontramos Daphne Bridgerton (interpretada por Phoebe Dynevor), uma inteligente, refinada e virgem moça, que atrai olhares por onde quer que passe. Porém, os pretendentes passam longe, quando veem a proteção que seu irmão Anthony (Jonatha Bailey) lhe dá.
Paralelo a isso, chega à cidade o Duque de Hastings, chamado Simon (Regé-Jean Page), o qual foge de compromissos sérios. E todas as histórias que acontecem no local, são comentadas por Lady Whistledown (voz de Julie Andrews), uma misteriosa mulher, que ninguém sabe quem é.
Em meio a isso, vemos aquele clichê romântico que não é surpresa pra ninguém: incialmente Daphne e Simon se odeiam. Depois, se unem para enganar Lady Whistledown. Logo, eles percebem que o que existe entre eles é muito mais do que uma simples brincadeira.
Mas afinal, o que faz a série brilhar?
Existem basicamente três fatores que acabam por prender a atenção de quem inicia a série. Você faz ideia de quais sejam eles? Confira abaixo.
1 – História envolvente
O primeiro, é que a história de Bridgerton é viciante. Embora o mistério quanto a identidade de Lady Whistledown seja previsível, os personagens cativam e fazem a série se destacar.
Entre os demais personagens e histórias, vemos Eloise (Claudia Jessie) que se rebela contra a ideia de que precisa casar para ser alguém na vida. Há também Colin (Luke Newton), que se apaixona por Marina (Ruby Barker), mas não sabe que ela possui um segredo. E Anthony, que tem dificuldades de cumprir com suas obrigações de “homem da casa”.
Nessa primeira fase – temporada de Bridgerton, a série tem como base o livro “O Duque e Eu”. Apesar disso, ela faz questão de apresentar os personagens, que terão importância em futuras adaptações de outros livros da saga (caso venha a ser renovada).
2 – Respeito à diversidade
Como segundo argumento, não se pode deixar de falar, da diversidade do elenco de Bridgerton. Inclusive, é importante ressaltar (e foi uma linda sacada na série), colocar atores negros com títulos de nobreza. É dito isso, visto que esse tipo de gênero (filme e série de época) costuma colocar personagens brancos no poder. Essa busca pela visibilidade, pela inclusão, pela igualdade, fazem parte da série e devem ser ressaltadas.
Além do Duque de Hastings, há também a Lady Danbury (Adjoa Andoh), e a rainha Charlotte (Golda Rosheuvel). Ambos são ator e atrizes negras e talentosíssimas, que possuem papéis de prestígio na história. Embora se saiba o quanto a discriminação e preconceito por raça sejam algo retrógrado e totalmente injustificável, infelizmente ocorria (e ainda ocorre na atualidade).
Dessa forma, dar voz à cor, mostra o toque moderno que a série Bridgerton possui. Mas esse não é o único sinal de modernidade presente na série: Alguns figurinos e a trilha sonora (que conta com grandes nomes, como Ariana Grande, Maroon 5, Shawn Mendes, Taylor Swift, entre outros) fazem parte do ar moderno da trama.
3 – Cenas quentes de muita paixão e sexo
Como último argumento, a série explora a ideia de não ter medo para falar sobre sexo. No decorrer de Bridgerton, vemos os homens vivendo livremente sua sexualidade – sendo incentivados inclusive a ter amantes -, enquanto as mulheres nada sabem sobre o assunto, até que se casem. Embora seja algo comum da época, sabemos que o tabu de falar sobre sexo, principalmente para as mulheres, ainda é muito forte na contemporaneidade.
No decorrer dos episódios, vemos Daphne crescendo enquanto personagem, paralelo às suas descobertas sobre a sexualidade. Em meio a isso, ela decide casar-se com alguém que a faça feliz, e não como forma de fugir da pressão da sociedade.
É claro que, como todo bom e velho romance, a relação entre Daphne e Simon é cheio de conflitos, e problemas de comunicação. Mas também, há vez para momentos bem íntimos: cenas quentes de paixão, e de Simon ensinando à Daphne tudo sobre sexo, prazer e masturbação fazem parte da mistura de Bridgerton.
Abaixo, você pode conferir o trailer, de Bridgerton.
Enfim, gostou da nova produção da Netflix, Bridgerton?
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