Símbolo da solidariedade entre familiares e amigos, o compartilhamento de senha e login de acesso à Netflix parece estar com os dias contados. Em queda na bolsa de valores por não cumprir o objetivo de acumular 222 milhões de assinantes em 2021, a gigante vem tomando providências para coibir essa prática.
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Netflix vai acabar com o compartilhamento de senha
Uma hipótese plausível é de que o movimento da empresa vise fazer com que o usuário que não resida no mesmo lar do titular da conta passe a ser assinante também. Como indica, aliás, a seguinte mensagem recebida por alguns usuários norte-americanos.
“Se você não mora com o proprietário desta conta, precisa de sua própria conta para continuar assistindo.” Após essa ação, um dos CEO’s da Netflix, Reed Hastings, se pronunciou sobre o tema. Feita em abril de 2021, a declaração foi dada justamente para assegurar a tomada de ações contra esse hábito de milhões de assinantes.
“Queremos garantir que as pessoas que usam uma conta Netflix, que acessam, estejam autorizadas a fazer isto”, afirmou. Outra medida que a empresa vem tomando ao reconhecer o acesso por parte de alguém que não é o titular da assinatura e também não mora com o assinante é a exigência de códigos de acesso. A medida pode não impedir, mas dificultar e inibir o compartilhamento. Uma vez que o assinante precisa comunicar o código recebido por SMS ou e-mail para o amigo ou familiar.
Medidas não são ilegais
Apesar de antipáticas, as medidas da Netflix não são ilegais. Aliás, os termos de serviço são claros ao avisar que a prática não é aceita pela empresa.
“O serviço Netflix e todo o conteúdo visualizado através do serviço são para seu uso pessoal e não comercial. E não podem ser compartilhados com indivíduos fora de sua casa. Durante sua assinatura da Netflix, concedemos a você um direito limitado, não exclusivo e não-transferível, para acessar o serviço e assistir ao conteúdo Netflix”, diz um trecho dos termos.
Apesar de ser a mais antiga e popular plataforma de streaming do mundo, a redação MSF entende que seria de bom tom se a Netflix reconsiderasse sua posição. Além de prejudicar muita gente, a proibição do compartilhamento amplia a já enorme exclusão cultural em países de terceiro mundo como o nosso.
Isso sem falar que a estratégia de perseguir assinantes adeptos da prática é no mínimo temerária, podendo resultar numa migração deles para outro serviço rival.
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