A série sueca de drama policial da Netflix, ‘Barracuda Queens’, criada por Camilla Ahlgren, conquistou a atenção dos espectadores com sua trama envolvente. Ambientada em 1995, em Estocolmo, a série acompanha um grupo de jovens mulheres privilegiadas que se envolvem em uma série de assaltos contra seus vizinhos ricos e irritantes. Embora a história seja fictícia, ‘Barracuda Queens’ é inspirada em eventos reais ocorridos na Suécia. Neste artigo, exploraremos a conexão entre a série e os assaltos cometidos pelo grupo conhecido como Lidingöligan.
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Embora ‘Barracuda Queens’ seja uma história fictícia, ela é baseada nos assaltos reais cometidos pelo grupo conhecido como Lidingöligan. Originalmente, o Lidingöligan era composto por jovens de origens ricas e privilegiadas que se dedicavam a roubar residências em bairros abastados de Estocolmo, como Lidingö, Djursholm, Östermalm e Danderyd. O grupo era composto por seis indivíduos e ganhou esse nome devido à maioria de seus membros serem de Lidingö. Durante suas ações, eles roubaram obras de arte valiosas, vinhos caros e antiguidades exclusivas.
O enredo de ‘Barracuda Queens’ e suas personagens cativantes
Na trama de ‘Barracuda Queens’, as personagens principais são Lollo, Klara, Frida e Mia, quatro jovens mulheres autodenominadas as “Rainhas Barracuda”. Elas levam uma vida dupla, sendo estudantes diligentes e filhas amorosas durante o dia, e criminosas audaciosas e aventureiras durante a noite.
Quando incorrem em dívidas consideráveis devido ao seu estilo de vida extravagante, decidem realizar assaltos às casas de seus vizinhos ricos. A reviravolta acontece quando a nova vizinha, Amina, não denuncia as meninas à polícia e, em vez disso, propõe união a elas. A série aborda temas como libertação, exploração e vingança, aproveitando o espírito girl power dos anos 90.
Adaptação para a série e referências à vida real
Para criar a série, os criadores de ‘Barracuda Queens’ alteraram os personagens masculinos do Lidingöligan para mulheres, mas mantiveram suas origens ricas e privilegiadas. Embora a trama seja fictícia, ela se inspira nas atividades reais do grupo criminoso.
A produtora indie Asp Varhos, responsável pela série, teve a ideia do conceito durante um jantar com Camilla Ahlgren, a criadora da série. A partir desse encontro, a Netflix se interessou pelo projeto e deu luz verde para sua produção.
O impacto e legado do Lidingöligan
O Lidingöligan foi ativo principalmente no final da década de 1990 e teve membros que, posteriormente, se tornaram bem-sucedidos no setor financeiro e imobiliário. O grupo ficou conhecido por deixar taças e garrafas vazias de champanhe ou vinho como um “cartão de visita” nos locais que roubavam.
Em 2004, o escritor e jornalista franco-sueco Jan Guillou publicou o livro “Tjuvarnas marknad” sobre o Lidingöligan, dedicando uma cópia ao líder da gangue. Em 2010, o líder do grupo foi preso após roubar a casa do próprio Jan Guillou.
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