Assassinato na Casa Branca

Assassinato na Casa Branca (Final Explicado) Quem matou A.B. Wynter na série Netflix?

A tensão cresce no coração do poder: o que aconteceu em "Assassinato na Casa Branca"

Na minissérie Assassinato na Casa Branca, da Netflix, o glamour da Casa Branca dá lugar ao mistério e ao caos. Durante um jantar de Estado cercado por figuras políticas e membros da elite global, um assassinato brutal acontece, abalando as estruturas da residência oficial do presidente dos Estados Unidos. E o que começa como uma investigação convencional rapidamente se transforma em uma complexa rede de mentiras, traições e ambições desmedidas.

O foco da trama é o assassinato do chefe de cerimônias A.B. Wynter, vivido por Giancarlo Esposito. Cordelia Cupp, interpretada por Uzo Aduba, assume a missão de solucionar o caso. O que ninguém imaginava era que o crime teria como autora uma figura aparentemente inofensiva: Lilly Schumacher, a secretária social da Casa Branca.

Assassinato na Casa Branca: quem matou A.B. Wynter?

Desde os primeiros episódios, Assassinato na Casa Branca apresenta uma ampla galeria de personagens suspeitos. Patrick Doumbe, engenheiro Bruce Geller e a governanta Elsyie Chayle são apenas alguns dos nomes que despertam suspeitas. Mas a verdade, como nos melhores mistérios, estava onde menos se esperava.

Lilly Schumacher (Molly Griggs), sempre extravagante e aparentemente fútil, é revelada como a assassina no episódio final. A revelação é conduzida com maestria por Cordelia Cupp, que guia os personagens por uma “visita guiada” aos bastidores da Casa Branca, desvendando pistas que culminam na confissão de Lilly.

Por que Lilly matou A.B.? Um crime com múltiplos motivos

O assassinato de A.B. não foi impulsivo. Foi uma execução calculada por uma mulher que odiava tudo o que a Casa Branca representava. Lilly desprezava o protocolo, a rigidez e a simbologia da mansão presidencial — tudo o que A.B. Wynter encarnava com devoção.

Mas havia mais em jogo. A.B. vinha documentando, com detalhes, cada infração ética cometida por Lilly: desde desvio de verbas públicas até favorecimentos ilegais. Ele ameaçou expor essas informações à família presidencial. Lilly sabia que isso significava sua ruína. Então, quando encontrou uma página dos registros de A.B. que podia ser interpretada como uma nota de suicídio, viu ali a chance perfeita para encobrir o crime.

Como foi o assassinato? O plano engenhoso de Lilly

Na noite do crime, Lilly roubou paraquate, um poderoso herbicida, do galpão de jardinagem. Disfarçou o veneno em um copo de uísque e o ofereceu a A.B., alegando desejar fazer as pazes. Ele aceitou a bebida — e, com ela, seu destino. Ao perceber que havia sido envenenado, A.B. tentou reagir. Lilly lançou um vaso contra ele, mas errou o golpe. Em seguida, pegou um relógio decorativo da lareira e o usou para golpear o chefe de cerimônias até a morte.

Com o corpo no chão e o sangue frio, Lilly escondeu o relógio em uma passagem secreta entre o Salão Oval Amarelo e a Sala dos Tratados. Depois, ordenou que o acesso fosse lacrado, simulando preocupação com os outros funcionários.

Corpo em movimento: como o cadáver de A.B. foi parar na Sala de Jogos

Cordelia Cupp Assassinato na Casa Branca
Cordelia Cupp encontra o corpo de A.B.

Apesar da frieza de Lilly, o crime se complicou por conta da interferência de outros personagens. Bruce, acreditando que Elsyie era a responsável pelo crime, moveu o corpo até o quarto 301. Tripp Morgan, por sua vez, acordou ao lado do cadáver e, em pânico, o levou até a Sala de Jogos. Lá, tentou simular um suicídio cortando os pulsos de A.B. com uma faca. A arma foi mais tarde jogada no incinerador por um chef.

Esse verdadeiro teatro de absurdos quase permitiu que Lilly escapasse impune. Mas Cordelia, atenta a cada detalhe, reuniu as peças como uma investigadora implacável.

As pistas escondidas em plena vista

A série espalha pequenos indícios sobre a culpa de Lilly desde os primeiros episódios. Sua escolha de trajes — vestidos rosa-choque que destoam da sobriedade dos demais — era uma provocação visual. Seu desprezo por regras e sua arrogância foram mascarados por uma personalidade espalhafatosa, projetada justamente para não parecer ameaçadora.

Além disso, a obsessão de A.B. por registros e organização acabou sendo a chave da verdade. Seus diários revelaram a extensão dos crimes de Lilly e a verdadeira motivação por trás do homicídio.

Cordelia Cupp: a mente brilhante por trás da verdade

Cordelia Cupp e Edwin Park
Cordelia Cupp e Edwin Park

Cordelia não apenas solucionou o caso com precisão. Ela também desafiou a estrutura da narrativa clássica dos detetives: introspectiva, excêntrica, apaixonada por passarinhos e metódica, Cordelia traz uma nova abordagem ao gênero. Sua parceria com Edwin Park (Randall Park) também ganha espaço na trama, com o agente do FBI finalmente enxergando “como um falcão”, como diz a própria Cordelia.

Elenco e curiosidades sobre Assassinato na Casa Branca

  • Uzo Aduba (Cordelia Cupp) entrega uma atuação de tirar o fôlego, comparável às grandes reviravoltas do cinema.
  • Molly Griggs (Lilly Schumacher) interpreta uma vilã complexa, cínica e carismática.
  • Giancarlo Esposito (A.B. Wynter) traz sobriedade e presença ao papel do dedicado chefe de cerimônias.
  • A série conta ainda com Susan Kelechi Watson, Ken Marino e Randall Park.

A direção é de Liza Johnson e a criação da série fica por conta de Paul William Davies. Com toques de humor ácido, crítica social e um mistério bem construído, Assassinato na Casa Branca se firma como uma das produções mais ousadas da Netflix.

Assassinato na Casa Branca vai ter uma 2ª temporada?

Apesar de Assassinato na Casa Branca encerrar seu mistério principal de forma satisfatória, o universo construído pela série abre inúmeras possibilidades para uma segunda temporada. O final da primeira leva de episódios sugere que a detetive Cordelia Cupp ainda tem muito a oferecer ao mundo das investigações — e que a Casa Branca não é o único lugar onde segredos perigosos se escondem.

Embora a Netflix ainda não tenha confirmado oficialmente uma continuação, os indícios são promissores. A personagem de Uzo Aduba caiu no gosto do público com sua personalidade excêntrica e olhar clínico, e há espaço de sobra para novas histórias. Como a série não depende exclusivamente da ambientação na Casa Branca, uma nova temporada poderia explorar outros cenários de poder e influência, como o Capitólio, a Suprema Corte ou até mesmo locais internacionais de peso, como o Palácio de Buckingham.

Além disso, o criador da série, Paul William Davies, deixou claro que Cordelia é uma detetive com um passado profundo e uma trajetória rica a ser explorada. A dinâmica com Edwin Park também pode ser desenvolvida, agora que os dois estão mais alinhados como parceiros de investigação.

Caso uma nova temporada se confirme, o formato antológico é uma possibilidade real — mantendo Cordelia como protagonista, mas apresentando um novo assassinato, novos suspeitos e uma nova rede de mentiras. Seja onde for, o estilo irreverente, afiado e provocativo de Assassinato na Casa Branca promete continuar cativando o público.

Fica a expectativa: será que um novo crime já está à espreita? E, mais importante, Cordelia estará pronta para desvendá-lo? Tudo indica que sim.

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Priscilla Kinast
Priscilla Kinast

Priscilla é redatora de web sites há cerca de 8 anos, tendo ao todo 15 anos de experiência com produção de conteúdo para a internet. Graduada em Administração de Empresas (Faculdade Dom Bosco de Porto Alegre), encontrou sua verdadeira paixão na administração de websites. Devido sua experiência com redação de conteúdo, obteve registro profissional como jornalista pelo Ministério do Trabalho (Registro Profissional: 0020361/RS).
Apaixonada por séries e filmes de ficção científica, suspense psicológico, dramas e comédias.

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