Há exatamente uma década, “Chicago Fire” chocava sua base de fãs ao tomar uma das decisões mais controversas de sua história: a morte prematura de Leslie Shay, interpretada por Lauren German, na terceira temporada. Este evento não apenas deixou os espectadores atordoados, mas também teve um impacto profundo e duradouro na percepção da série.
Leslie Shay, uma paramédica dedicada do Departamento de Bombeiros de Chicago, era mais do que uma simples personagem secundária. Sua amizade com Kelly Severide e sua interação com Gabriela Dawson eram elementos cruciais para muitas das histórias mais envolventes das primeiras temporadas. Sua morte não só encerrou importantes linhas narrativas, mas também deixou uma lacuna na representatividade dentro da série.
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A Controvérsia por Trás da Escolha de matar Leslie Shay
Contrariando a crença popular, a saída de Lauren German para estrelar “Lucifer” não influenciou sua morte em “Chicago Fire“. Foi uma escolha deliberada dos roteiristas, que buscavam causar um grande impacto na narrativa. Matt Olmstead, produtor executivo da série, defendeu a decisão, mas o efeito alcançado foi mais de dor do que de um impacto narrativo significativo. Muitos fãs acreditam até hoje que essa morte aconteceu cedo demais.
Ao escolher eliminar Leslie Shay, “Chicago Fire” inadvertidamente reforçou o controverso padrão conhecido como “bury your gays”, criticando a tendência de personagens LGBTQ+ serem eliminados das narrativas de forma desproporcional. Em comparação com séries como “911“, que mantêm seus personagens queer vivos e relevantes por várias temporadas, a decisão de matar Shay parece ainda mais questionável e desnecessária.
Para os fãs que continuam a acompanhar as aventuras do Batalhão 51, “Chicago Fire” ainda reserva grandes emoções. No entanto, a sombra da decisão tomada há uma década permanece. Servindo como um lembrete da importância da representatividade e do impacto das escolhas narrativas em séries de longa duração.
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