A série indonésia A Garota do Cigarro mergulha os espectadores em uma jornada fascinante pela Indonésia dos anos 1960, combinando romance e um mergulho na cultura do tabaco do país. Com uma narrativa que se desdobra em duas gerações, a série traz à tona a história de Dasiyah e Soeraja, enquanto explora as pressões sociais enfrentadas por Dasiyah em um negócio em ascensão: os cigarros de cravo conhecidos como kretek. Mas afinal, será que essa envolvente trama tem raízes na realidade ou é pura ficção? Descubra a seguir.
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A Garota do Cigarro se baseia em fatos reais?
Embora A Garota do Cigarro não seja uma história real, sua inspiração é profundamente enraizada na realidade. A série é uma adaptação do romance histórico de Ratih Kumala, lançado em 2012, o qual mergulha nos temas políticos e sociais da época na Indonésia.
Os criadores da série, Ifa Isfansyah e Kamila Andini, tinham uma conexão prévia com o livro, e enxergaram seu potencial para o cinema desde os estágios iniciais do rascunho. Apesar dos desafios iniciais, a trama ganhou vida quando chamou a atenção das plataformas de streaming, e em 2018, o projeto se concretizou na Netflix.
Reflexões Históricas e Sociais
A trama de Kumala, ambientada em períodos cruciais da história do país, adentra os conflitos políticos da nação. Em suma, a série segue esse caminho, explorando os impactos do colonialismo e do comunismo. Esses elementos se desdobram de maneiras sutis e explícitas, proporcionando uma autenticidade envolvente.
Além disso, a narrativa destaca o papel das mulheres na indústria do kretek na década de 1960, oferecendo uma visão rara e poderosa. A indústria do tabaco sempre teve um papel fundamental na cultura indonésia, e os kreteks continuam sendo a escolha de 88% da população.
Ao explorar esse universo na década de 1960, A Garota do Cigarro traz à tona um pedaço essencial da história do país. Por fim, com uma abordagem ficcional, a série oferece uma visão única dos nuances políticos e históricos da época, mesclando realidade e narrativa criativa.
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